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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Esoterismo e Maçonaria


 Inúmeros são aqueles que não sabem que, além do seu aspecto exotérico, tem a Maçonaria um aspecto esotérico, e que, além de suas doutrinas humanísticas, ela possui um escopo muito mais elevado: o objetivo iniciático. Em artigo publicado pela revista "La Chaine d'Union", jul. 1961, sob o título "O Maravilhoso Ensino Maçônico", o Irmão L.Cousseau escreve:

Para o Maçom que vê em nossa associação alem de uma fraterna e amável sociedade de amparo material. Para aquele que refletiu e meditou sobre o ensino, a tradição e o esoterismo maçônicos. Para aquele que compreendeu a meta sublime que é a Iniciação, a Instituição desperta admiração. Não pode senão dedicar o mais profundo reconhecimento aos iniciados tão inestimável ensino.
A Maçonaria é, com efeito, conhecida pelo seu aspecto exotérico, mas o que se não sabe nela enxergar é o seu lado esotérico, a sua essência abstrata, o seu princípio profundo, imutável, que aparece ao Iniciado como fonte de toda sabedoria.
E, no entanto, a Maçonaria tem o privilégio de ser uma sociedade que possui a chave de todo um simbolismo que abre a porta à verdadeira Iniciação, ao Conhecimento à Verdade. Aquele que meditou e compreendeu o maravilhoso ensino dos Graus Maçônicos, encontrou o fio de Ariadne, que dá acesso à mais alta espiritualidade.
Todos aqueles que receberam a Luz talvez não percebam a riqueza que lhes foi dada.
Outros vislumbram o caminho que pode conduzi-los para a verdadeira Luz, mas não querem realizar os esforços necessários e consentir nos sacrifícios indispensáveis para atingirem a sua libertação.
Resulta, deste fato, que há muitos chamados, mas, infelizmente, poucos eleitos. A admissão na Ordem Maçônica não confere ipso facto luzes particulares sobre o sentido da evolução humana. Mas ela permite, por seu ensino coletivo, sob a direção de um Venerável qualificado, se aprender a descobrir e a percorrer o caminho que fará progredir na investigação da verdade.
Mas é preciso, para isto, que o neófito que bate à porta do Templo venha com um cabedal de conhecimentos que lhe permita assimilar o nosso ensino. Com a melhor vontade, não se pode despertar aqueles que dormem. O Ritual não pode ser recitado ou ouvido distraidamente. As diferentes fases da cerimônia de Iniciação, como o conteúdo de vários Graus, devem ser aprofundadas e meditadas. Há neles uma tal riqueza que a vida inteira não é suficiente para deles tirar as conseqüências.
O profano introduzido na Câmara de Reflexão aprende que irá morrer para a vida profana a fim de renascer numa vida nova. Como a semente que é enterrada, deverá despojar-se de seus invólucros para reencontrar, com a luz, uma vida nova; o neófito deverá desfazer-se de seus preconceitos, de seus erros, para começar outra vida. Deveria portanto, neste lugar de recolhimento, fazer uma volta sobre si mesmo e indicar, sucintamente, qual foi então o seu modo de viver, os seus erros, as suas quedas, as suas novas partidas. Em seguida, o que ele tem em mira para se corrigir de seus defeitos é elevar-se, o que fará com o auxílio daqueles que serão seus Irmãos, e cujo concurso jamais há de lhe faltar.
A admissão na Ordem maçônica não é, pois, um fim. É um começo, um começo maravilhoso, mas composto de sacrifícios. Nada se obtém sem trabalho.
Ninguém pode se elevar e evoluir sem querer modificar em nada sua maneira de viver. É preciso ter paciência e vontade para aperfeiçoar-se intelectual e moralmente, pois uma coisa é ligada à outra.
O egoísmo que rege a maioria dos nossos atos e dos nossos pensamentos deve desaparecer progressivamente para dar lugar ao amor altruísta.

Fonte : Escrito por IIr.´. Antônio Fernandes Teixeira e Francisco Carlos Campos

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